Desejo de magreza entre jovens japonesas sob a perspectiva da forma corporal ideal objetiva e subjetiva

Scientific Reports volume 13, Artigo número: 14129 (2023) Citar este artigo

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Examinei a situação real do desejo de ser magra entre as jovens japonesas a partir da perspectiva da forma corporal ideal e da forma corporal medida real. No total, 90 jovens japonesas foram avaliadas por meio de questionário (forma corporal percebida e mudança desejada na composição corporal) e avaliações de sarcopenia (força muscular, capacidade física e massa muscular). Os participantes foram classificados em baixo peso (índice de massa corporal [IMC] < 18,5 kg/m2, 74%), peso normal (18,5 ≤ IMC < 25 kg/m2, 20%) ou obesos (25 ≤ IMC < 30 kg/ m2, 6%) grupos. O grupo de peso normal precisava ganhar em média 2,2 kg para atingir o peso ideal objetivo, mas os participantes desejavam perder em média 4,5 kg. O grupo com baixo peso precisava ganhar em média 10,3 kg para atingir o peso ideal objetivo, mas os participantes desejavam manter o peso corporal atual. Os dados de massa muscular para diagnóstico de sarcopenia mostraram valores baixos para o grupo de baixo peso. A maioria dos participantes foi classificada nos grupos de peso normal e baixo peso, mas esses grupos apresentaram um alto percentual de mulheres com desejo de serem magras. A forma corporal das mulheres adultas jovens deve ser cuidadosamente considerada não apenas como um problema de saúde causado pela magreza durante o período fértil, mas também como uma contramedida à sarcopenia (baixa massa muscular esquelética) durante o processo de envelhecimento.

Dado que a saúde das mulheres adultas jovens (no período fértil) tem um impacto substancial na saúde da próxima geração, manter e melhorar a sua saúde é importante para a saúde dos seus filhos, que serão a próxima geração. No Japão, em particular, inquéritos nacionais revelaram uma tendência crescente para a magreza entre as mulheres jovens, e a sua necessidade de aumentar a magreza é urgente1. No entanto, foi relatado que as mulheres no período fértil no Japão têm um forte desejo de serem magras, e há preocupação com o aumento da magreza e da falta de exercício entre as mulheres grávidas, bem como com a baixa nutrição e o baixo peso ao nascer2,3, 4. Além disso, se a magreza não melhorar em aproximadamente 21% das jovens mulheres japonesas1, estas mulheres terão maior probabilidade de desenvolver doenças musculares esqueléticas relacionadas com a idade e atrofia muscular (sarcopenia)5 no futuro, o que se espera que afecte a saúde não só em na idade adulta jovem, mas também na velhice.

A sarcopenia progride rapidamente após os 50 anos e é uma das principais causas de quedas e cuidados de enfermagem na população idosa6,7. Quase todos os estudos sobre sarcopenia foram realizados em idosos e pacientes que enfrentam sarcopenia, mas alguns estudos recentes relataram que aproximadamente 30% das jovens mulheres japonesas saudáveis ​​já se enquadram na categoria de pré-arcopenia (apenas valor de corte de massa muscular esquelética)8,9. Portanto, mesmo em estudos com mulheres adultas jovens saudáveis, a prevenção precoce da sarcopenia desde tenra idade é de suma importância.

Tem sido sugerido que o índice de massa corporal (IMC) desejado de mulheres adultas jovens nem sempre corresponde à imagem corporal considerada saudável10,11, sendo importante examinar de forma abrangente o estado real da forma corporal e da aptidão em adultos jovens. mulheres. Portanto, no presente estudo, examinei a situação real do desejo de ser magra entre jovens japonesas sob a perspectiva de formas corporais ideais objetivas e subjetivas. Além disso, penso que é importante focar na magreza entre mulheres adultas jovens na perspectiva de duas questões de saúde, nomeadamente, questões de período fértil e questões futuras de sarcopenia. O presente estudo terá implicações importantes para melhorar a conscientização correta sobre a saúde em adultos jovens.

A altura em pé e o peso corporal real dos participantes são mostrados na Tabela 1. O presente estudo indicou que o peso médio desejado dos participantes de 47,4 kg (IMC médio = 19,1 kg/m2) foi significativamente (4,0 kg) inferior à média medida. peso de 51,4 kg (IMC médio = 20,7 kg/m2). Dos participantes, 74%, 20% e 6% foram classificados nos grupos abaixo do peso, peso normal e obesidade, respectivamente. O grupo obeso (peso corporal médio = 63,8 kg, IMC médio = 26,3 kg/m2) precisava perder em média 10,4 kg para atingir o peso ideal objetivo (IMC = 22 kg/m2), mas os participantes desejavam perder uma média de 13,7 kg (IMC médio = 20,6 kg/m2). A diferença entre o peso ideal objetivo e o peso ideal subjetivo foi estatisticamente significativa (p < 0,01). O grupo de peso normal (peso corporal médio = 52,2 kg, IMC médio = 21,1 kg/m2) precisava ganhar 2,2 kg para atingir o peso ideal objetivo, mas os participantes desejavam perder em média 4,5 kg (IMC médio = 19,3 kg). /m2). A diferença entre o peso ideal objetivo e o peso ideal subjetivo foi estatisticamente significativa (p < 0,01). O grupo com baixo peso (peso corporal médio = 45,2 kg, IMC médio = 17,9 kg/m2) precisava ganhar em média 10,3 kg para atingir o peso ideal objetivo, mas os participantes desejavam ganhar em média 0,4 kg (ganho médio 0,4 kg). , IMC médio = 18,1 kg/m2). A diferença entre o peso ideal objetivo e o peso ideal subjetivo não foi estatisticamente significativa (p > 0,05). O 'índice de desejo de magreza', que defini operacionalmente como 100* (IMC objetivo ideal - IMC ideal subjetivo)/IMC objetivo ideal, mostrou uma média de 17,8% para o grupo com baixo peso, 12,3% para o grupo com peso normal e 6,5 % para o grupo obeso.